Fazendo Gênero 10 - Desafios atuais dos feminismos
Universidade Federal de Santa Catarina - 16 a 20 de Setembro de 2013
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071. Género, sexualidades y reproducción en la América Latina contemporánea. Aportes Feministas
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071. Género, sexualidades y reproducción en la América Latina contemporánea. Aportes Feministas

Coordenadoras/es: Elixabete Imaz (Doutor(a) - Universidad del País Vasco), Susana Rostagnol (Doutor(a) - Universidad de la República)
Resumo: La reproducción y el control de los cuerpos han sido, desde la modernidad, el espacio del control social sobre los que se articulan políticas estatales, con mayor o menor injerencia de otros actores sociales.
Especialmente a partir de los años 90 en la región latinoamericana, irrumpen nuevas subjetividades colectivas, influenciadas por los discursos feministas sobre autonomía, reconocimiento, participación e igualdad de derechos, que complejizan los sentidos del género, la sexualidad y el lugar asignado a la reproducción. La construcción de las subjetividades va a comenzar con la demanda de los grupos feministas por la autonomía y la libertad de decidir: la reproducción y el control de los cuerpos puestos en cuestión. Se pone de manifiesto que género y sexualidad conforman ejes articuladores de la ciudadanía, permeando el orden privado pero también las esferas públicas (estado, instituciones, diversas prácticas políticas y económicas).
En este contexto aparece con otro relieve el significado de las decisiones reproductivas. La progresiva extensión de la anticoncepción, de las leyes del aborto y de las nuevas tecnologías reproductivas, así como las posibilidades que estas abren acaparan gran parte de la atención que desde los estudios feministas se le ha concedido tradicionalmente a la problemática de la reproducción. La reivindicación de los derechos reproductivos se escora en ocasiones hacia una demanda del derecho a elegir en la reproducción, que nos sitúa en la idea liberal de un consumidor que es libre en sus elecciones y en consecuencia individualmente responsable de sus buenas y malas opciones.
El presente simposio convoca a la presentación de artículos que den cuenta de esta amplia problemática, enfocado en las dimensiones de género y sexualidades en la realidad diversa latinoamericana, aportando a la reflexión sobre la interrelación entre sexualidad y reproducción y a los procesos de ciudadanización sexual. Se invita a la presentación de trabajos que refieran a experiencias y tramas de las decisiones reproductivas: la evitación y la búsqueda de embarazo, el aborto; así como a las prácticas de una sexualidad no reproductiva. Los sentidos de la maternidad en mujeres con prácticas heterosexuales y entre lesbianas. De esta manera se espera hacer un aporte sustantivo a la relación entre sexualidad y reproducción.
Gutiérrez, Ma. Alicia 2011 Voces polifónicas. Itinerarios de género y sexualidades. Ed. Godot, Buenos Aires.
Imaz, Miren Elixabete 2010 Convertirse en madre. Etnografía del tiempo de gestación. Serie Feminismos, Ed. Cátedra, Madrid.
Rostagnol, Susana 2011 Relaciones de género y aborto voluntario: políticas del cuerpo y de la reproducción. Buenos Aires, Facultad de Filosofía y Letras, UBA.

Local

Auditório Prof. Dr. Paulo Fernando de Araujo Lago (Auditório do CFH), Térreo, Bl. B, Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)

Debatedores/Sessões

Sessão 1: María Alicia Gutiérrez


Programação


19/09 - Quinta-feira
  • Debora Diana da Rosa (Universidade Federal de Santa Catarina)
    Nosso corpo nos pertence? Vida reprodutiva de mulheres empregadas domésticas de Chapecó/SC
    Nas ultimas décadas os direitos reprodutivos têm sido pauta prioritária em alguns setores dos movimentos sociais, da academia e dos governos, no entanto, ainda possuem muita dificuldade em efetivar-se em termos de políticas públicas.Visando conhecer como as mulheres empregadas domésticas vivenciam sua sexualidade e reprodução no âmbito dos chamados direitos reprodutivos realizou-se pesquisa com empregadas domésticas na cidade de Chapecó/SC.Utilizou-se a categoria trabalho doméstico como pano de fundo para discutir como a vivência reprodutiva dessas mulheres constroem/definem papéis e lugares sociais.A pesquisa gerou reflexões sobre políticas de saúde e a politica de planejamento familiar. Para as entrevistadas as experiências da maternidade, contracepção e da sexualidade aparecem carregadas de estigmas, desinformações e dificuldades. Sendo amplamente marcadas pelo contexto do casamento, de violências e de relações desiguais de gênero.A responsabilidade pelo sustento dos filhos, do trabalho e a chefia da família ficam a cargo das mulheres. Destaca-se, sobretudo que os contextos de vida dessas mulheres são perpassados o tempo todo por relações de gênero desiguais que fragilizam, naturalizam, penalizam e restringem suas possibilidades de escolhas nas esferas sexuais e reprodutivas.
    Palavras-chave: Direitos Reprodutivos; Vida Reprodutiva; Empregadas Domésticas.

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  • Glaucia Cristina Maricato Moreto (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
    “Filhos separados das mães”: estratégias de legitimação, moralidades e concepções de sexo/gênero na luta dos atingidos pela hanseníase
    Esse trabalho gira em torno da constituição de uma demanda de âmbito nacional. Trata- se da busca pela reparação de danos causados pelas políticas de internação compulsória das pessoas atingidas pela hanseníase. Atualmente o movimento social que está à frente desta demanda busca o direito de indenização aos filhos que teriam sido separados dos seus pais ao longo daquelas décadas. Para tanto, além de uma parceria com uma equipe de geneticistas que se propõe a comprovar vínculos de parentesco entre ex-internos dos hospitais-colônia e familiares através de exames de DNA, tal reparação tem sido negociada em audiências públicas, campanhas nacionais, reuniões políticas e etc. Com base na pesquisa de campo ao longo de seis meses, buscamos dialogar com Nikolas Rose, Didier Fassin e Michel Foucault naquilo que se refere à intervenção do Estado na promoção da justiça social. Nesta apresentação meu interesse se volta especificamente para uma marcha de mães em Brasília, com vista a pressionar o governo federal para esta demanda. Buscarei destacar discursos, imagens e moralidades que são chamados a deporem nessa arena de negociações enquanto estratégias de legitimação e como estariam baseadas em concepções de sexo/gênero – performatizando papéis referentes aos termos maternidade/paternidade.
    Palavras-chave: Moralidades; Maternidade; Políticas de reparação; Hanseníase.

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  • Ronald Gobbi Simoes (Purdue University)
    La fluidez de los géneros y sexualidades como instrumentos de transgresión social en la literatura latinoamericana
    El presente trabajo se propone una mirada crítica al tratamiento del género y la sexualidad en textos de finales del siglo XIX - XX. Las obras ficcionales pretenden estudiar cómo la narrativa de ficción y testimonial cuestionan las categorías entendidas como inamovibles desde la matriz discursiva social. Nuestra herencia histórica difunde categorías sólidas supuestamente universales a través de tres grandes ejes como propone Foucault: el religioso (teológico), el estatal (la ley) y el científico (la ciencia). Ya a finales del siglo XIX, las nociones establecidas históricamente empiezan a ser problematizadas mediante la aparición de individuos ‘invisibles’ que no se apegan a los estándares heteronormativos. Estos sujetos sociales ganan una voz literaria que se presenta como una amenaza al sistema del poder instituido. Estas alteridades fluctuantes desarman los conceptos que pretenden ser universales mediante la resignificación de las categorías del cuerpo (“bodily categories”) Butler(1990). En este contexto, el sistema de poder convierte al cuerpo en objeto de castigo. El análisis de distintos géneros literarios interconectados por sus personajes ‘plásticos’ sirven como el principal material de discusión dentro de este texto.
    Palavras-chave: Sexualidad; Literatura Latinoamericana; Genero; Ficción.

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  • Joana do Prado Puglia (Universidade de Santa Cruz do Sul), Rossana Bogorny Heinze Schmidt (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
    Falando com os dedos e escutando com os olhos
    Uma experiência que busca conciliar a psicoterapia psicanalítica em grupo com a arte de desenhar e pintar. A atividade acontece semanalmente, momento em que a psicóloga reúne a adolescentes do sexo feminino, no município de Venâncio Aires-RS, na sede da Organização não governamental PARESP, Parceiros da Esperança, para trabalhar questões relativas à sexualidade e auto percepção. Material de construção pictórica disponibilizado ao grupo, de forma que participantes criassem enquanto falavam de si, debatendo ideias, entre temas surgidos a partir de apontamentos espontâneos das participantes, ou quando eram provocadas a discutir questões de gênero, violências, sexualidade, em um exercício de análise das verdades de cada história familiar. A experiência culminou na elaboração de um videoclipe com as imagens produzidas por elas mesmas, despertando a discussão a respeito da necessidade de estabelecimento de limites entre o público e o privado, no que diz respeito não só aos corpos, mas também aos percursos desta geração inserida às redes sociais virtuais. A escolha da música também ensejou grandes reflexões a respeito de pecado, sujeição por amor e morte.
    Palavras-chave: Adolescentes; Arte; Escuta Psicanalítica; Sexualidade; Vulnerabilidade.

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